quarta-feira, 26 de maio de 2010

De São Paulo a Nova Iorque

Filho de um garçom e uma telefonista, Vik Muniz foi criado em São Paulo, onde iniciou seus estudos de arte, e chegou aos Estados Unidos graças a um acidente. Depois de apartar uma briga de rua, foi atingido por um tiro na perna. O autor do disparo era quem Muniz tentava defender na briga. Para compensar, o homem ofereceu-lhe boa soma em dinheiro, que financiou a viagem para Chicago, em 1983. Dois anos depois, foi para Nova Iorque, onde vive até hoje. O sucesso, no entanto, chegou há 14 anos, quando seu trabalho foi visto em uma galeria por um crítico do New York Times. O artigo lhe abriu portas e rendeu o convite para a exposição New Photography, no MOMA e para a aquisição de obras suas pelo Guggenheim e pelo Metropolitan Museum of Art.

Hoje suas obras estão em acervos particulares e galerias de diversos continentes e em museus como o Tate Modern e o Victoria e Albert Museum, em Londres; o Getty Institute, em Los Angeles; e o MAM de São paulo. Recentemente, o reconhecimento ao seu trabalho lhe rendeu um convite no MOMA de Nova Iorque para ser curado da prestigiada mostraArtist's Choice(escola do artista), realizada em dezembro passado na sede do museu fato inédito para um brasileiro. Vik Muniz é ainda o único brasileiro vivo a figurar no livro 501 Great Artists of All Times, da Penguin Books, ao lado do carioca Hélio Oiticica, falecido em 1980.

O trabalho de Vik também tem sido visto em outros tipos de suporte, como a capa da revista dominical do The New York Times, para a qual criou um retrato de Albert Einstein feito de recortes de papel. Ou ainda o retrato de Vladimir Putin recriado com caviar, puclicado na edição de 75 anos da revista Esquire.

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