segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Mais obras de Vik Muniz
sábado, 14 de agosto de 2010
Obra de Vik Muniz sobre aids vai reunir 1,2 mil pessoas, informa Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Inicialmente, a expectativa era reunir 600 participantes. O interesse foi tão grande que em três dias da ação já havia 1,2 mil inscritos. Os participantes são voluntários inscritos por meio das coordenações estadual e municipais de HIV e aids de São Paulo e de outras cidades da Região Metropolitana parceiras do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde nessa mobilização.
Serviço
Mobilização para captação de imagens com Vik Muniz em Guarulhos (SP)
Data: domingo, 20 de setembro
Horário: às 11h
Local: Ginásio Pascoal Thomeu, conhecido como Thomeuzão. Rua João Antônio Bernardes, s/n – Bairro Bom Clima. Guarulhos (SP)
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Filme sobre Vik Muniz abre festival brasileiro em Nova York
"Lixo Extraordinário", dirigido por Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley explora a relação de três anos que se estabeleceu entre Muniz e os "catadores", os habitantes do lixão que proporcionam ao artista objetos usados em suas imagens, informou a organização do festival.
O evento acolherá um total de 11 longas-metragens e quatro curtas-metragens, tanto de novos cineastas como de veteranos.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Vik da palestra sobre História de superação na Fundição Progresso
SERVIÇO
Semana de Inclusão Digital (www.cdi.org.br)
Endereço: Fundição Progresso - r. dos Arcos, 24, Lapa, Rio de Janeiro (RJ) - (21) 2220-5070
Horário: quinta (25), das 14h às 21h
Grátis
terça-feira, 22 de junho de 2010
Vik Muniz em "Lixo Extraordinário"
O documentário "Lixo Extraordinário", coprodução entre Brasil e Reino Unido exibida na seção Panorama do Festival de Berlim, ganhou hoje os prêmios do público e da Anistia Internacional. Dirigido por Lucy Walker e com 99 minutos de duração, o filme mostra um trabalho que o artista plástico brasileiro Vik Muniz desenvolveu com catadores de lixo do Jardim Gramacho, bairro do município fluminense de Duque de Caxias. O filme foi o mais votado pelo público que compareceu às projeções da seção Panorama, prêmio que será entregue amanhã, no Dia do Espectador, fechando o Festival de Berlim. Além disso, "Lixo Extraordinário" recebeu hoje o prêmio da Anistia Internacional junto com a produção palestino-egípcia "Son of Babylon", dirigida por Mohammed Al-Daradji. Após receber o prêmio da AI, Walker disse à Agência Efe que os catadores de lixo são pessoas "dignas, valentes e inspiradoras" e afirmou se sentir "muito feliz" pelo fato de que o prêmio vai permitir que mais espectadores os conheçam. Segundo a cineasta, é uma "honra" que seu documentário, premiado no último festival de Sundance, sirva para explicar "ao mundo" a vida dessas pessoas.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Vik Muniz no MASP
Serviço:
VIK - Exposição de Vik Muniz no MASP
Av.Paulista, 1578Tel: 11 3251-5644
De 24 de abril até 12 de julho
Ingressos: de R$ 7 a R$ 15
Obras de Vik Muniz
As obras do artista plástico e fotógrafo Vik Muniz são valorizadas no mundo todo. Vik Muniz é um talento criativo, apaixonado por ícones visuais. Vik nasceu na cidade de São Paulo, Brasil, em 1961, radicado em Nova Iorque desde 1983, mora no Brooklyn onde também têm seu ateliê. O grande responsável pela notoriedade de Vik Muniz no meio artístico novaiorquino foi o crítico de arte do Jornal New York Times, Charles Haggan. Após uma matéria publicada no jornal a respeito de suas obras expostas em uma pequena galeria de N.Y, grandes museus como Guggenheim e Metropolitan Museum of Art passaram a requisitar exposições de suas obras. Dessa maneira Vik Muniz foi o primeiro brasileiro a expor no mais conceituado museu de arte moderna do mundo. 'Vik' também se dedica a estudos e trabalhos com a mídia em parceria com o laboratório do MIT.
Ao longo de sua carreira Vik Muniz realizou exposições: na Flórida, Miami, Montreal, Nova Iorque, México, Canadá, Austrália, Rio de Janeiro.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Veja algumas obras feitas por Vik Muniz
De São Paulo a Nova Iorque
Hoje suas obras estão em acervos particulares e galerias de diversos continentes e em museus como o Tate Modern e o Victoria e Albert Museum, em Londres; o Getty Institute, em Los Angeles; e o MAM de São paulo. Recentemente, o reconhecimento ao seu trabalho lhe rendeu um convite no MOMA de Nova Iorque para ser curado da prestigiada mostraArtist's Choice(escola do artista), realizada em dezembro passado na sede do museu fato inédito para um brasileiro. Vik Muniz é ainda o único brasileiro vivo a figurar no livro 501 Great Artists of All Times, da Penguin Books, ao lado do carioca Hélio Oiticica, falecido em 1980.
O trabalho de Vik também tem sido visto em outros tipos de suporte, como a capa da revista dominical do The New York Times, para a qual criou um retrato de Albert Einstein feito de recortes de papel. Ou ainda o retrato de Vladimir Putin recriado com caviar, puclicado na edição de 75 anos da revista Esquire.
Vik Muniz
Vik Muniz fará obra sobre o dia mundial do combate a AIDS
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Márcia bernardon
superação na Fundição Congresso
Encontro com o artista plástico faz parte da Semana de Inclusão Digital
Foto por Divulgação
O documentário Lixo Extraordinário sobre o trabalho de Vik Muniz com catadores de lixo em Duque de Caxias foi premiado no Festival de Sundance
Nesta quinta (25), às 18h30, o artista plástico Vik Muniz dá uma palestra gratuita sobre histórias de superação na Fundição Progresso. O encontro integra a programação da 10ª Semana de Inclusão Digital, promovido pelo Comitê para a Democratização da Informática na casa carioca.
Ainda hoje, há oficinas e edição de imagens, música eletrônica, vídeo e TV digital, além da inauguração da exposição Agentes de Transformação, que retrata pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo uso da tecnologia.
SERVIÇO
Semana de Inclusão Digital (www.cdi.org.br)
Endereço: Fundição Progresso - r. dos Arcos, 24, Lapa, Rio de Janeiro (RJ) - (21) 2220-5070
Horário: quinta (25), das 14h às 21h
Grátis
Vik Muniz no MASP
O videoclipe de abertura da novela “Passione” terá assinatura de grife. O badalado artista plástico Vik Muniz é o autor das obras que serão exibidas diariamente no horário nobre a partir da próxima segunda-feira (17), data de estreia da trama do autor Silvio de Abreu.
Obra que Vik Muniz criou especialmente para a abertura da novela 'Passione'. Instalação foi filmada pela equipe de Hans Donner e será exibida diariamente a partir de segunda (17). (Foto: Divulgação/TV Globo)
Paulistano radicado em Nova York, Muniz ganhou fama internacional com suas telas e esculturas feitas de alimentos, páginas de revistas, monitores de computador e até diamantes.
“Sou filho da cultura de massa. Ter meu trabalho na abertura da novela é como exibi-lo em uma exposição para 80 milhões de pessoas”
Entre seus trabalhos mais conhecidos estão as réplicas da Mona Lisa confeccionadas com geléia de morango e pasta de amendoim, do icônico retrato de Che Guevara desenhado com feijão, e a Medusa concebida em um prato de macarrão com molho de tomate.
“Sou filho da cultura de massa. As novelas fazem parte da minha memória afetiva do Brasil”, revela o artista, que vive há quase 30 anos fora do país. “Ter meu trabalho na abertura da novela é como exibi-lo em uma exposição para 80 milhões de pessoas”, comemora Muniz, que já foi tema de mostras no Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma) e teve obras adquiridas pelo Metropolitan e o Guggenheim.
A convite de Denise Saraceni, diretora de “Passione”, Muniz produziu três instalações feitas com lixo, a partir da foto de um casal se beijando. As obras foram filmadas pela equipe do designer Hans Donner, autor da edição do vídeo.
A abertura da novela terá como música-tema a faixa "Aquilo que dá no coração", do cantor Lenine.
“A reciclagem é um dos assuntos que 'Passione' vai abordar. E o reaproveitamento do lixo é um tema que vai ao encontro do meu trabalho”, explica o artista, que usou pneus para reproduzir os cachos do cabelo da "musa" que aparece na instalação.
Em “Passione”, o ator Francisco Cuoco interpretará Olavo, um milionário dono de uma empresa de reciclagem, conhecido como “o rei do lixo”. “No lixo é possível encontrar latas e papéis velhos, restos de comida, mas também sei de casos de catadores que acharam jóias jogadas fora. Misturei tudo isso ao pensar na abertura da novela”, completa Muniz.
O artista conta que as obras foram produzidas durante dois meses no ateliê que ainda mantém no Brasil, localizado no bairro carioca de Parada de Lucas. “Foi uma loucura! Caminhões entravam e saíam trazendo material reciclável, cerca de 4,5 toneladas de lixo”.
Muniz conta que as instalações "Passione" serão leioladas e a renda será revertida para os projeto "Criança esperança" e para a ONG "Spetaculu", que promove cursos de arte em comunidades carentes no Rio. "Todo trabalho que desenvolvo no Brasil é voltado para a caridade. Espero que o sucesso da novela ajude minhas obras a arrecadarem uma boa verba para essas instituições", torce.
O artista espera que a abertura de "Passione" entre para a história da teledramaturgia brasileira, como outros vídeos que considera "inesquecíveis". "Como era incrível a abertura 'Selva de Pedra'!", recorda Muniz, citando a novela de Janete Clair, que foi ao ar 1986. "Adorava ver a imagem daqueles prédios brotando do chão, refletindo a imagem do Tony Ramos..."
Vik Muniz no MoMA
Tania Menai, de Nova York
De onde vem o sucesso de Vik? Da originalidade e da ousadia, para ficar em dois substantivos. Ou do fato de que Vik é pop, na tradição de Andy Warhol. Entre muitas outras ousadias, Warhol produzia retratos multicoloridos de celebridades – como Marilyn Monroe – e afirmava que seu sonho era “pintar como uma máquina”. Vik vai mais ou menos na mesma direção, usando e subvertendo símbolos da cultura popular contemporânea. “É muito difícil identificar as razões do sucesso de Vik Muniz, mas, sem dúvida, ele tem perfil de um artista muito atuante e extremamente produtivo”, afirma Lisbeth Rebollo Gonçalves, diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. “E Nova York é um dos centros mais importantes para a arte do mundo”. Quando as pessoas pensam em artistas plásticos brasileiros, diz Lisbeth, o nome de Vik sempre surge.
Seus materiais são caviar, chocolate, sucata, diamantes, macarrão e papel picado. Ele transforma essas coisas em imagens – em geral, retratos – e depois as fotografa. Fez um retrato de Monica Vitti com diamantes e uma Mona Lisa de pasta de amendoim. A idéia não é nova no mundo da arte, mas ele a transformou em marca registrada. “Eu faria o retrato da ex-candidata republicana Sarah Palin de gelo: derrete rápido”, diz ele. Um importante aspecto da obra de Vik, segundo a professora Lisbeth, é lidar com a memória. Ele reinterpreta imagens significativas para o universo da arte como A Morte de Marat (obra-prima do neoclassismo, de Jacques Louis David, que mostra o líder revolucionário da Revolução Francesa assassinado na banheira). “Vik faz experimentações com materiais que são efêmeros, como chocolate ou caramelo, e depois fotografa as imagens transformando o efêmero em eterno”, afirma a professora.
Em geral, Vik trabalha à noite – “Quando o telefone não toca, minha mente já está cansada e posso dedicar minha atenção, que já é mínima, ao trabalho manual” –, e seu processo de criação é, segundo ele, completamente caótico. “Não anoto idéias. Quero que elas fiquem mudando na minha cabeça até o momento certo de executá-las. Isso pode durar dois ou três anos”, diz. Bem relacionado com colecionadores, acha que a atual crise financeira vai afetar muito o mercado das artes, mas diz que nem tudo está perdido. “Quando está todo mundo chorando, tem alguém que vende lenço”, afirma. Vik explica que os colecionadores começam adquirindo obras de galerias menores. As chamadas galerias introdutórias. Nelas, têm chance de se educar sobre arte e, geralmente, são atendidos com simpatia. Anos depois, passam a comprar nas galerias de mais prestígio e menos simpatia. “Nesta crise, as galerias pequenas vão fechar, e as grandes vão precisar ser mais simpáticas”, afirma. “O nome do novo jogo é sobrevivência”.
Exposição Vik Muniz 16/04 à 8/08 (Espaço Cultural UNIFOR)
Medusa Marinara
Marilyn Monroe
Documentário sobre trabalho de Vik Muniz com lixo estreia em Berlim
O trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo - o Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro - virou um documentário que será exibido pela primeira vez neste sábado (13), no Festival de Cinema de Berlim.
Co-produzido pela O2 Filmes e pela produtora inglesa Almega Projects, o filme “Lixo extraordinário” (“Waste Land”), com direção de João Jardim, Karen Harley, Lucy Walker, venceu o prêmio do público de melhor documentário internacional no Festival de Sundance.
O documentário entra na mostra "Panorama", paralela à disputa ao Urso de Ouro. O co-diretor João Jardim e o produtor Hank Levine estarão no Festival acompanhando as sessões do longa, que também será exibido nos dias 14, 19 e 21 de fevereiro na capital alemã.
Com direção conjunta de João Jardim (“Janela da alma” e “Pro dia nascer feliz”), da cineasta Karen Harley e da documentarista inglesa Lucy Walker, produção de Hank Levine e produção executiva de Fernando Meirelles e Andrea Barata Ribeiro, “Lixo extraordinário” relata a trajetória do lixo dispensado no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina localizado na periferia de Duque de Caxias (RJ), até ser transformado em arte pelas mãos do artista plástico Vik Muniz e seguir para prestigiadas casas de leilões internacionais. Obras que, muitas vezes, retornam ao Rio para compor as paredes da alta sociedade carioca.
“É surpreendente encontrar tamanha beleza no meio de tanto lixo, descaso e esquecimento. O trabalho do Vik funciona como um bálsamo no meio disso”, observa a produtora executiva.